Depois de ontem
Comecei a me sentir tão entre parênteses
Tão sublinhado no termo de minhas emoções
Que comecei a me sentir um mar
Tão aparentemente desesperado
Tão subliminarmente grifado,
Tão por assim dizer... Afogado
Ao sinal das árvores que ao sol irradiam
Como trovoadas e metáforas não escolhidas
Um torpor,
Uma vertigem e um sono
Se não há um sol nesse meio-dia
Existe um sol ainda não escolhido
De permanência irrefutável
De grandeza infinita...
Como conseqüência da pele
E aí Guilherme!
ResponderExcluirGrande poesia para um grande poeta!
Excelentee isso de...
"Tão aparentemente desesperado
Tão subliminarmente grifado,
Tão por assim dizer... Afogado"
O mar
Com seu deslumbre pasmo, parado
Grande, sozinho, distante
À deslumbrar...
O mar
Um forte abraço companheiro!
afinal, "a metáfora também merece que se lute por ela"!
ResponderExcluirobrigada.
=)
Opaa, então vai ter visita às Minas Gerais? =D Lindo verso, esse de Neruda que me mandou...
ResponderExcluirE lindas palavras do seu post, tão lindas que me deixaram com uma pulga atrás da orelha... 'o que será que lhe aconteceu ontem?'
Seja o que for, se traz inspiração, refrigera a alma... (pelo menos de quem o lê!)
beijocas, Gui! (sentiu a intimidade, né? haha)
Letícia Mariano