sábado, 23 de maio de 2009

Eu morri?



Eu não estava entendendo nada, mas pra que entender? Não procurava respostas, eu estava vivendo um momento que poderia ser único pra gasta-lo pensando certas coisas. O encostar da lua nos meus cabelos, o brando delírio que acalmou meu coração e me fez querer pensar. O riso prático do acaso me deliciava, a paz, a liberdade, a conjuntura de sentimentos mágicos e de poesia me deleitavam de ternura e sabedoria. A fórmula eu não sei, talvez não saiba de nada pra ser sincero. Mas o clarão lúgubre de uma existência irracional me dizia que o pior podia ter acontecido. Eu morri?

Um comentário:

  1. E aew Guilherme!
    Se não se vive nesse mundo, em qual se vive?
    Se não víssemos a poesia viva, nos acharíamos no mundo dos mortos.
    Bacana misturar a contemplação fantástico com a experiência de morte. Muito próximos.
    Abraço!

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