Conheço pessoas importantes, e elas não parecem tão importantes assim quando as conheço, isso ocorre depois de algum tempo. Uma vez, surpreendi-me ao conhecê-la, e sem dar seu merecido valor acabei ignorando seu sorriso. Erro que certamente não cometi na segunda vez que a conheci: -"E o que teria ela demais"? Permaneci anestesiado dentro dessa pergunta por algumas semanas, e acabei descobrindo que pra perguntas sem respostas o tempo não interfere nada na minha vida, nem para acalmar-me. Não sei como certas coisas brotam dentro de mim, não sei como elas florescem, criam galhos; porém, de alguma forma aquilo não poderia acontecer, não comigo, deveria então podar alguns de seus pedaços amorenados sobressaídos de mim. Vê-la todos os dias tornou-me, deixe-me ver, um tanto quanto paranóico, um tanto quanto diferente de mim mesmo dentro de outros dias, a qual jurei, que me reconheceria diante de qualquer espelho. Algo havia mudado em mim, não era mais eu mesmo, era apenas mais humano e mais previsível do que a grande maioria dos desconhecidos.
Não deixe que o "tempo" te roube todo o "tempo"... Volte para cá! Sinto falta da sua poesia!
ResponderExcluirBeijo, Gui!