A madrugada vive no tenor dos seus olhos, na vontade e no desejo da descoberta, do insaciável parágrafo do seu rosto. Nada posso pensar nessa semana sem ser ela, pois meu desejo é senti-la no calor do seu abraço de três braços. Eu quero nadar onde seu corpo habita, quero remar onde o desconhecido revela-se usando sua máscara de carnaval. Sua beleza é composta e, sabe bem ela que seu reflexo no espelho tem vida, e isso, de fato, é um pedaço que admira... Queria trocar o sol que me traz luz, pela neblina e o frio que se faz o seu ambiente, trocaria sem ao menos pensar, sem ao menos lembrar-me do que foi feito do meu passado. Sobre ela nada mais posso escrever, seria um abuso da minha parte, pois não conheço adjetivos para isso.
Um homem sem musas é um homem pela metade...
ResponderExcluirReforço: gosto muito de ter acesso ao seu diário.
abraço! té mais...
... e quando a musa é nada menos do que aquela que nos assombra mesmo quando estamos dispersos na multidão... tudo pode ficar mais interessante. As reflexões transformam-se em palavras nunca antes imaginadas se não fosse por ela...
ResponderExcluirCara... não costumava acompanhar blogs... comecei a pouco tempo, antes eu escrevia apenas pra mim, mas com blogs como o seu estou aprendendo como é fascinante ler e ser lido. Expor o que nos aflige e também aquelas fantasias tão loucamente escondidas em nossas entranhas.
Parabéns não só pelo texto, mas também pelo blog!!!
É, concordo com seus leitores... poetas precisam de "musas", de foras, de dores... Essa coisa de "felicidade plena" não faz poesia! rs
ResponderExcluirBeijo, poeta!
Boa semana!
Muito legal, cara, bem poético!
ResponderExcluirAbraço
[...] O tempo desdobrava-se nestas tentativas, até que palavras chegavam na sua janela, adentravam-se na madrugada e, de letra em letra, envolviam-a num calor crescente. As prévias dos abraços? [...]
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