Dentro dos turbilhões das minhas idéias, prefiro ficar com as que me parecem ser as favoritas. Tudo na vida revela-se passageiro; nós somos passageiros que caminham com olhos arregalados, passando pelas várias “estações” que existem por qualquer trajetória. O propósito vai além da estrada, vai além da busca de um sujeito oculto, de um simples, mas sim ao encontro de um definitivo.
Desembarcar é tão difícil, pois dentro da minha bagagem existe um torpor de sentimentos inventados. Eles pesam dentro da minha carência indireta, são baratos, falsificados; diria até que são recolhidos, espreitados, com uma indevida e fiel frustração.
O ato se manifesta em minha escrita, me fazendo aventurar pela racionalidade das palavras, como se a atitude de um mundo real viesse conjugado, conjurado com inapropriadas doses estapafúrdias de quem já sabe o que procura ou aonde quer chegar. São meus olhos embaçados que manifestam o que se sente no local errado.
Nada se baseia em uma retratação, nada se revela como uma procura fiel e, sim no hospedeiro que pretendo ser. Eu sei exatamente por quais “estações” eu quero passar, só não sei como agir quando me deparar com o limite do meu velocímetro. O que falar? Como agir?
Que seja conduzida a escrita como um sinônimo da realidade, feita dos ingredientes básicos da quimera indiscreta, que sondam os meus pensamentos acumulados, e que as minhas personalidades afloradas, e o eu indigerível, acobertem a sua mente nas horas mais aflitas... Naquelas horas que antecedem um novo dia.
Não tenho mais nada, tudo o que faço é guiar e direcionar os meus ombros para aquela nova idealização. Eu quero estampar em meu peito um grande recomeçar, uma chance que prossiga até o dia em que os meus pulmões estejam pretos, completamente carcomidos pelos tragos de um vício imperecível.
Meus olhos são tristes, e não revelam o grande carnaval dentro de mim. Eu sou assim, viciadamente perturbador e inteiramente entregue. Acreditar é isso mesmo... Tudo está longe de ser um engano, está mais certo na presença da certeza comprovada e sentida dentro do meu nervosismo estabanado.
Criei dentro de mim um meio de fugir do dilacerante eu, fantasiei aqueles beijos balsâmicos para me sentir vivo de novo. Eu esqueci de todo o resto, eu mudei a forma daquela membrana que me protege, aprendi a conviver com outros sentimentos dentro de mim. Tudo para agradar e, fazer dessa história algo diferente.
Nossos estágios se confundem com serras e pontes, misturam vontades pré-fabricadas com a indiferença de suas desculpas esfarrapadas. Os mitos se criam, acobertando toda uma vontade de pronunciar algo mais quente, algo com poder de derreter aquilo que se revela tão frio, tão distante.
O rádio foi sintonizado, a mesma freqüência, as mesmas ondas que oscilam são as mesmas que permanecem guardadas na minha “estação” favorita. Será isso passageiro também?
Quantas vezes mais eu vou ter que usar do desprendimento? Quantas vezes eu vou procurar o significado real da palavra desapego? Evolução ou dedução do acaso? Muitas perguntas para poucas respostas, talvez o querer não passe apenas de almejar a si mesmo. Destruição gradativa e laboriosa...!
Tudo na vida tem um ponto extremo, que é construído ao lado de cada situação. O que foi feito do tempo em que eu me dediquei? Diga-me. Acho que o nosso fim chegou, fazemos parte do “tudo” também. Eu me quero de volta, tenho que lutar contra a magnitude do seu ser. Chegou a hora de eu reaver o meu coração.
Desembarcar é tão difícil, pois dentro da minha bagagem existe um torpor de sentimentos inventados. Eles pesam dentro da minha carência indireta, são baratos, falsificados; diria até que são recolhidos, espreitados, com uma indevida e fiel frustração.
O ato se manifesta em minha escrita, me fazendo aventurar pela racionalidade das palavras, como se a atitude de um mundo real viesse conjugado, conjurado com inapropriadas doses estapafúrdias de quem já sabe o que procura ou aonde quer chegar. São meus olhos embaçados que manifestam o que se sente no local errado.
Nada se baseia em uma retratação, nada se revela como uma procura fiel e, sim no hospedeiro que pretendo ser. Eu sei exatamente por quais “estações” eu quero passar, só não sei como agir quando me deparar com o limite do meu velocímetro. O que falar? Como agir?
Que seja conduzida a escrita como um sinônimo da realidade, feita dos ingredientes básicos da quimera indiscreta, que sondam os meus pensamentos acumulados, e que as minhas personalidades afloradas, e o eu indigerível, acobertem a sua mente nas horas mais aflitas... Naquelas horas que antecedem um novo dia.
Não tenho mais nada, tudo o que faço é guiar e direcionar os meus ombros para aquela nova idealização. Eu quero estampar em meu peito um grande recomeçar, uma chance que prossiga até o dia em que os meus pulmões estejam pretos, completamente carcomidos pelos tragos de um vício imperecível.
Meus olhos são tristes, e não revelam o grande carnaval dentro de mim. Eu sou assim, viciadamente perturbador e inteiramente entregue. Acreditar é isso mesmo... Tudo está longe de ser um engano, está mais certo na presença da certeza comprovada e sentida dentro do meu nervosismo estabanado.
Criei dentro de mim um meio de fugir do dilacerante eu, fantasiei aqueles beijos balsâmicos para me sentir vivo de novo. Eu esqueci de todo o resto, eu mudei a forma daquela membrana que me protege, aprendi a conviver com outros sentimentos dentro de mim. Tudo para agradar e, fazer dessa história algo diferente.
Nossos estágios se confundem com serras e pontes, misturam vontades pré-fabricadas com a indiferença de suas desculpas esfarrapadas. Os mitos se criam, acobertando toda uma vontade de pronunciar algo mais quente, algo com poder de derreter aquilo que se revela tão frio, tão distante.
O rádio foi sintonizado, a mesma freqüência, as mesmas ondas que oscilam são as mesmas que permanecem guardadas na minha “estação” favorita. Será isso passageiro também?
Quantas vezes mais eu vou ter que usar do desprendimento? Quantas vezes eu vou procurar o significado real da palavra desapego? Evolução ou dedução do acaso? Muitas perguntas para poucas respostas, talvez o querer não passe apenas de almejar a si mesmo. Destruição gradativa e laboriosa...!
Tudo na vida tem um ponto extremo, que é construído ao lado de cada situação. O que foi feito do tempo em que eu me dediquei? Diga-me. Acho que o nosso fim chegou, fazemos parte do “tudo” também. Eu me quero de volta, tenho que lutar contra a magnitude do seu ser. Chegou a hora de eu reaver o meu coração.
Ei-lo de volta! Esplendorosamente Gui! Besos, Fan*
ResponderExcluir¨Meus olhos são tristes, e não revelam o grande carnaval dentro de mim.¨ já faz com que nos perturbemos um pouco.
ResponderExcluirA primeira pessoa impede que você distancie-se o bastante. Mas isto não é ruim; não é pecaminoso; mas pode derrubar...
Neste primeiro texto não notamos obviedades. Ótimo. (Linda fumaça). Temos que continuar a ler para melhor nos/não entendermos. Dê-nos lua!
Alvíssaras.
Opa andei endo o blog faz pouco tempo, e tenho gostado muito do que li, principalmente desde último "Desapego". Muito interessante :DDD
ResponderExcluirTem umas passagens bem desconcertantes, e algo meio ébrio, ainda que sóbrio... Muito bom!
Saudações,
Ralph Wüf
Olá Guilherme!
ResponderExcluirFaz tempo que não venho aqui por falta de disposição do espírito.
Mas há coisas que não são fáceis de se escrever, são cheias da obscuridade da revelação. No entanto é necessário que se descortine-as. Fico feliz de ver tanta intensidade em tuas palavras, há quem diga, e eu também concordo que a força delas está por uma questão de sensibilidade.
"...talvez o querer não passe apenas de almejar a si mesmo." Esse é o outro detalhe curioso. Será que há realmente amor? Ou é uma questão de amar a si no outro? Na parte de meu eu que escapoliu de meu corpo...
Seu texto é muito forte e provocante!
Um grande abraço Guilherme!
Vamos tomar uma qualquer hora...