segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conjecturas


À noite sento, olho ao redor, no meu eixo de quimeras e enganos ao vento, ao frio, ao relento. Não sou bem vindo, apenas observado com olhos e veias tão esticadas. O que faz de mim ruim e pecaminoso? Sim, posso imaginar... Minhas verdades tão subliminares, sem importância a olhos tão certos de si. Mentiras então, por que não? Seja como for, eu me desarmei há muito tempo. Se lhes disser a verdade serei vilão, se lhes disser mentiras serei expulso do meu próprio eixo, e se fizer o certo serei o herói mais triste do mundo. Tristeza não me parece o mais correto, o mais lúdico dos afazeres. Pois bem, matem-me da maneira mais cruel, talvez mereça mesmo ser cortado, fatiado; porém jamais me engula, porque vão ter uma azia insuportável. Sei, e muito bem por sinal, que não sou o mais simples dos seres humanos e nem o mais fácil de lidar sobre qualquer coisa. Infelizmente, tenho a resposta de tudo, mesmo que soe como uma grande idiotice. Como me diz o Leandro pro Sérgio: Você quer porfiar com uma faca, logo, com um samurai. Dessa forma nada posso ser se não isso, um cancro no coração de quem me ama!

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