quinta-feira, 16 de setembro de 2010

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Postulei versos calmos sobre água benta e conhaque, e sem querer me vi inundado dentro desse lago de contradições. Às vezes era condecorado com estrelas ofuscantes, noutra suicida de um colapso intermitente de espaços vazios. Quando me imaginei perdido dentro daquela quimera desperdiçada com caprichos e inércia, rotulei minha atitude de leviana.  Encostei minha cabeça nesse travesseiro de plumas e me descobri outro homem devido à consciência das reflexões. E assim levantei de manhã, animado por não ter recaído, feliz por não poder mais usá-la... Pego a mesma van e percebo que a cada quilometro que atravesso da minha casa até lá, um sentimento, um pressentimento de que o ontem pode ser hoje desaba sobre mim.

Um comentário:

  1. olá, Guilherme. há quanto tempo não escrevo algo por aqui!
    Digo, apesar da distância de nossos passos nessas ruas iluminadas por pstes, escrevo-lhe devido as condecorações com estrelas ofuscantes. O nome destas já diz... são nos dadas muitas vezes para nos ofuscar, e não aos outros. Isso me chamou muito a atenção. Abraço, e até mais!

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