segunda-feira, 22 de março de 2010

Vontade

Há um tempo atrás eu descobri que não tenho nome
Só tenho vontade...

Vontade dos seus olhos
Vontade do seu sorriso

Há um tempo atrás eu me descobri
No mesmo tempo que você reinventava-me
Cada vez com menos palavras
Cada vez com menos nome

Com o brilho repouso-me,
Com o breu durmo,
Pasmado...
Com os pés descalços sobre a terra seca

Sua aura,
Diante da altura dos planetas
Cintila...

A freqüência quebrada pela fragrância.
Uma aspiração mecanizada
Dentro de um sentido falso que achei...

O que faço com as perguntas sem respostas,
Enfio no bolso?
Pois pra mim você sabe ou deveria saber...
Que isso não é uma coisa qualquer.

3 comentários:

  1. Ontem mesmo, me dei conta de que meu nome não é o que me deram, e nem o que me dou... também por isso não atendo quando ouço algo de fora de mim me chamando. Realmente, cada pessoa tem seus caminhos, e não se sabe no que vamos dar; mesmo assim, desejo-lhe um destino sublime.
    Está aí o link para meu blog... caso queira visitá-lo, será bem vindo!
    www.matheriaescura.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. "Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume." (preciso explicar a citação? risos)

    Quanto às perguntas, não se prenda àquilo que não tem explicação.. o que há de mais importante no mundo não tem!


    abraços, Gui!
    Nos vemos qualquer dia, num café mineiro, então... ^^

    ResponderExcluir
  3. Salve, poeta!

    Cá estou estou eu perdida nos seus versos. Perdida, por que encontrar-se anda muito perigoso! rs

    Hum... eu passei uns dias sem aparecer e encontrei tantos versos! Sabe de uma coisa, Guilherme!? Não é preciso ter forma para ser poesia, e em você eu vejo isso!

    Beijo, enorme!

    ResponderExcluir