terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Espelho partido

Com o tempo tudo foi se refazendo, não me sentia tão inútil, parecia que minha vida tinha realmente dado uma guinada. Aline me deu alegria, tê-la naquele dia foi mais prazeroso do que eu poderia imaginar. Dentro de mim existe a certeza, que é a de não deseja-la somente como uma puta ou qualquer outra coisa do gênero. Quero fortalecer nossa amizade, conversar sobre coisas as quais eu não converso com ninguém. Quero fazê-la um sentimento.
O espelho e minhas confissões, o duelo do eu sim, com o eu não. Eu preciso desabafar, minha garganta sofre em não dizer. Tenho que pensar a próxima etapa, criar um roteiro a partir do agora, escrever cada segundo vivenciado e estudar o novo. São as regras que tento me explicar. Sei que o que sinto por ela não chega a ser amor, porém quando uma coisa nova chega sempre será uma novidade. É assim que estou me sentindo, um novo “eu” em uma velha novidade.

3 comentários:

  1. Tenho que pensar a próxima etapa, criar um roteiro a partir do agora, escrever cada segundo vivenciado e estudar o novo.

    Não é facil abandonar o passado e abraçar o novo com gana e delicadeza.
    mas não importa o que a vida nos traga de novo, que seja ouro, ou seja cobre.
    Refina o que ela te der e faça que brilhe.
    Mergulhe nesse Recomeço, e nem se levante para respirar...Simplesmente sucumba e deixe que aconteça.
    Assim um dia jamais dirá:
    Me arrependo por não ter tentado.
    Bjos meus.
    Meu coração caminha com você!

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  2. "criar um roteiro a partir do agora"...

    O difícil é pré estabelecer regras, quando tudo oscila, né!?

    Sempre bom estar aqui poeta!

    Beijo

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  3. "Minha garganta sofre em não dizer." Você é muito bom!

    Besos,
    Fan*

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